O CACTO SALVADOR
Dona
Borboletinha saiu cedo de casa, pois estava com muita fome, precisava se
alimentar. Já estava longe quando percebeu uma imenso gramado a sua frente.
Sentiu um delicioso perfume vindo daquela direção. Naquele momento as
estrelinhas mágicas apareceram na sua frente. Via o futuro e ela estava lá,
perto de um pé de cacto que balançava com seus espinhos.
Teve uma sensação boa, de alívio, mas era estranho. Por que uma planta cheia de espinhos poderia ser útil ?. As estrelinhas desapareceram e ela se aproximou do gramado. Notou que ali havia uma pequena cabana de madeira com um grande canteiro na frente, onde moravam várias flores.
Observou uma roseira, uma dália, um girassol, um cacto, uma tulipa e várias outras flores que sequer sabia o nome. S borboletinha chegou e foi logo fazendo amizades.
- Olá para todos – disse com simpatia – posso me alimentar um pouco aqui ?
Todas as flores responderam que sim e começaram a conversar.
- Nossa, mas que roseira mais bonita e perfumada. Posso pousar em você ?
- Pode sim - disse a roseira sorrindo. Quem é você ? - perguntou.
- Sou a Borboletinha Mágica e moro no Lago Azul.
A borboletinha também cumprimentou um besouro que estava por ali:
- Olá seu besouro, como vai o senhor ?
- Muito bem minha filha, me chamo Horácio, mas pode me chamar de Cinho - estendendo a mão.
- Muito prazer seu Cinho ! - disse a Borboletinha.
- Você não deve demorar em nós - disse a dona Dália para ela.
- Por que ?
- Porque ali naquela cabana mora um homem que persegue e coleciona borboletas. Já tem várias.
- Nossa, então vou embora agora mesmo ! - disse assustada.
- Não precisa ser agora, afinal ele saiu para caçar – disse o cacto.
- Borboletinha – começou a rosa - nunca vi uma borboleta usando óculos, botas e pulseiras. É promessa?
- Claro que não ! - respondeu - As botas e a pulseira são porque gosto e fica legal, já os óculos uso porque preciso, enxergo pouco sem eles.
A Borboletinha respondeu, mas também estava curiosa com a roseira. Não perdeu tempo e perguntou:
- Acho a senhora tão delicada, perfumada e muito bonita mas não entendo por que tem tantos espinhos no caule ?
- Ora, Borboletinha, porque sou uma flor frágil, e também tenho que me proteger daqueles que desejam o meu mal.
- Como assim, fazer mal para uma linda flor, quem poderia ?
- Existem muitos bichinhos nessa floresta, que adoram comer caules verdinhos e com os espinhos fica mais difícil para eles.
- Ah, você precisa dos espinhos como eu preciso dos meus óculos.
- Exatamente. O s espinhos também me ajudam quando um humano arranca minhas rosas, eu me vingo espinhando eles.
- Mas que coisa feia que você disse agora - retrucou o Cacto reprovando a Roseira.
- Mas não é verdade Você também tem espinhos e faz a mesma coisa com eles.respondeu a Roseira.
- Ainda bem que minha espécie não tem esses coisas horrorosas, que machuca os outros - esnobou a Dália.
- Falou a exibida ! - disse o Cacto nervoso.
O besouro só escutava com a maior calma do mundo .
- Acho melhor a borboleta ir embora agora - disse dona Tulipa. O caçador pode chegar a qualquer momento.
- Mas ainda nem me alimentei direito, fiquei só conversando. - respondeu a borboletinha.
- É exagero da Dália - começou o Cacto - o animal homem parou com isso.
- Como sabe ? - perguntou a Roseira ao Cacto.
- Porque faz tempo que ele não vem com aquela redinha aqui no jardim.
- É verdade ! disse a Roseira - fique a vontade Borboletinha, se o caçador aparecer, avisamos você.
- Obrigado pela gentileza. Vou aproveitar então.
A Borboletinha Mágica aproveitou as guloseimas ao seu redor, eram tantas flores apetitosas que ela não sabia em qual ir primeiro. O tempo passou e de repente ouviu um grito da Dália:
- Vai embora Borboleta, o caçador vem ai !
Todas as outras flores começaram a gritar para ela fugir rapidamente. Assustada a Borboletinha apenas voou para o alto. Lá poderia escapar da rede. Seu besouro também começou a voar na mesma direção dela, mas não contavam com um longo cabo que fez a rede alcançar os dois no ar. Presa, a Borboletinha ficou desesperada, seria o seu fim? O vento soprou e levou consigo um braço do Cacto, que encontrou o braço do caçador. Ele sentiu os espinhos e soltou a rede depressa, a Borboleta e o Besouro conseguiram escapar.
- Maldito cacto vou te cortar agora mesmo, me fez perder a mais bonita borboleta.
Com um facão o caçador cortou um pedaço do cacto e muito bravo entrou na cabana com o braço cheio de espinhos.
Todas as flores ficaram com pena do Cacto, que se arriscou pela Borboletinha.
- Não se preocupem comigo, esse galho volta a crescer com o tempo - disse o cacto.
Lá do alto a Borboletinha agradeceu pela gentileza do mais novo amigo:
- Obrigado por salvar minha vida.
- Exatamente, quando sabemos de algo que nos faz mal, devemos ficar distante - disse a roseira.
- Você nunca mais vai vir nos visitar ? - perguntaram as Violetinhas à Borboleta.
- O dia que não houver mais perigo eu volto, prometo. Tenho muito o que contar para a dona Margarida. Tchau !
Teve uma sensação boa, de alívio, mas era estranho. Por que uma planta cheia de espinhos poderia ser útil ?. As estrelinhas desapareceram e ela se aproximou do gramado. Notou que ali havia uma pequena cabana de madeira com um grande canteiro na frente, onde moravam várias flores.
Observou uma roseira, uma dália, um girassol, um cacto, uma tulipa e várias outras flores que sequer sabia o nome. S borboletinha chegou e foi logo fazendo amizades.
- Olá para todos – disse com simpatia – posso me alimentar um pouco aqui ?
Todas as flores responderam que sim e começaram a conversar.
- Nossa, mas que roseira mais bonita e perfumada. Posso pousar em você ?
- Pode sim - disse a roseira sorrindo. Quem é você ? - perguntou.
- Sou a Borboletinha Mágica e moro no Lago Azul.
A borboletinha também cumprimentou um besouro que estava por ali:
- Olá seu besouro, como vai o senhor ?
- Muito bem minha filha, me chamo Horácio, mas pode me chamar de Cinho - estendendo a mão.
- Muito prazer seu Cinho ! - disse a Borboletinha.
- Você não deve demorar em nós - disse a dona Dália para ela.
- Por que ?
- Porque ali naquela cabana mora um homem que persegue e coleciona borboletas. Já tem várias.
- Nossa, então vou embora agora mesmo ! - disse assustada.
- Não precisa ser agora, afinal ele saiu para caçar – disse o cacto.
- Borboletinha – começou a rosa - nunca vi uma borboleta usando óculos, botas e pulseiras. É promessa?
- Claro que não ! - respondeu - As botas e a pulseira são porque gosto e fica legal, já os óculos uso porque preciso, enxergo pouco sem eles.
A Borboletinha respondeu, mas também estava curiosa com a roseira. Não perdeu tempo e perguntou:
- Acho a senhora tão delicada, perfumada e muito bonita mas não entendo por que tem tantos espinhos no caule ?
- Ora, Borboletinha, porque sou uma flor frágil, e também tenho que me proteger daqueles que desejam o meu mal.
- Como assim, fazer mal para uma linda flor, quem poderia ?
- Existem muitos bichinhos nessa floresta, que adoram comer caules verdinhos e com os espinhos fica mais difícil para eles.
- Ah, você precisa dos espinhos como eu preciso dos meus óculos.
- Exatamente. O s espinhos também me ajudam quando um humano arranca minhas rosas, eu me vingo espinhando eles.
- Mas que coisa feia que você disse agora - retrucou o Cacto reprovando a Roseira.
- Mas não é verdade Você também tem espinhos e faz a mesma coisa com eles.respondeu a Roseira.
- Ainda bem que minha espécie não tem esses coisas horrorosas, que machuca os outros - esnobou a Dália.
- Falou a exibida ! - disse o Cacto nervoso.
O besouro só escutava com a maior calma do mundo .
- Acho melhor a borboleta ir embora agora - disse dona Tulipa. O caçador pode chegar a qualquer momento.
- Mas ainda nem me alimentei direito, fiquei só conversando. - respondeu a borboletinha.
- É exagero da Dália - começou o Cacto - o animal homem parou com isso.
- Como sabe ? - perguntou a Roseira ao Cacto.
- Porque faz tempo que ele não vem com aquela redinha aqui no jardim.
- É verdade ! disse a Roseira - fique a vontade Borboletinha, se o caçador aparecer, avisamos você.
- Obrigado pela gentileza. Vou aproveitar então.
A Borboletinha Mágica aproveitou as guloseimas ao seu redor, eram tantas flores apetitosas que ela não sabia em qual ir primeiro. O tempo passou e de repente ouviu um grito da Dália:
- Vai embora Borboleta, o caçador vem ai !
Todas as outras flores começaram a gritar para ela fugir rapidamente. Assustada a Borboletinha apenas voou para o alto. Lá poderia escapar da rede. Seu besouro também começou a voar na mesma direção dela, mas não contavam com um longo cabo que fez a rede alcançar os dois no ar. Presa, a Borboletinha ficou desesperada, seria o seu fim? O vento soprou e levou consigo um braço do Cacto, que encontrou o braço do caçador. Ele sentiu os espinhos e soltou a rede depressa, a Borboleta e o Besouro conseguiram escapar.
- Maldito cacto vou te cortar agora mesmo, me fez perder a mais bonita borboleta.
Com um facão o caçador cortou um pedaço do cacto e muito bravo entrou na cabana com o braço cheio de espinhos.
Todas as flores ficaram com pena do Cacto, que se arriscou pela Borboletinha.
- Não se preocupem comigo, esse galho volta a crescer com o tempo - disse o cacto.
Lá do alto a Borboletinha agradeceu pela gentileza do mais novo amigo:
- Obrigado por salvar minha vida.
- Exatamente, quando sabemos de algo que nos faz mal, devemos ficar distante - disse a roseira.
- Você nunca mais vai vir nos visitar ? - perguntaram as Violetinhas à Borboleta.
- O dia que não houver mais perigo eu volto, prometo. Tenho muito o que contar para a dona Margarida. Tchau !
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